sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Agenda Cultural Novembro 2013

AGENDA

DDCSCD – Serviços da Biblioteca Municipal de Montalegre

Novembro – 2013



“Se em novembro ouvires trovão, o ano que bem será bom.”



AUTOR em Destaque


Albert Camus

Centenário do seu nascimento (07-11-1913)

Escritor, romancista, ensaísta, dramaturgo e filósofo francês  viveu na sua terra natal sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.

Biografia
Escritor e ensaísta francês, Albert Camus nasceu a 7 de novembro de 1913 em Mondovi, na Argélia. Filho de um jardineiro argelino/francês e de uma carroceira espanhola, cedo se revelou um estudante exemplar, ao receber, em 1924, uma bolsa de estudos para o Liceu de Argel. Aí permaneceu até 1932, fazendo parte das atividades atléticas escolares, que acabou por interromper ao contrair tuberculose inócua que lhe deixou mazelas para toda a vida.
A partir de 1935 ocupou vários postos de trabalho na capital e, depois de se filiar no partido Comunista, conseguiu licenciar-se em Filosofia pela Universidade de Argel, em 1936. Partiu então pela primeira vez rumo à Europa, na esperança de melhorar a sua condição pulmonar, agravada pelos sopros arenosos e abrasadores do deserto do Sara.
Em 1937 publicou o seu primeiro livro, uma coletânea de ensaios com o título L’Envers Et L’Endroi (O Avesso e o Direito). No ano seguinte passou a trabalhar como jornalista no Alger Républicain, chegando a fazer uma reportagem detalhada sobre a condição dos muçulmanos da região de Cábila, que lhe valeu as atenções do público e das autoridades governamentais.
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Camus publicou Noces (1939), uma coletânea de ensaios que refletiam o estado de espírito consequente ao seu divórcio de Simone Hié, morfinómana com quem havia casado alguns anos antes.
Juntou-se ao movimento da Resistência Francesa e, em 1942, publicou um dos seus romances mais conhecidos, L’Étranger (O Estrangeiro), obra que havia começado a compor na Argélia antes do começo da guerra, e que dava início ao estudo do absurdo, constante no seu trabalho, e que representava a prova aparente, segundo Camus, da não existência de Deus. Também em 1942 apareceu o ensaio filosófico Le Mythe de Sisyphe: Essai Sur Lábsurde (Omito de Sísifo), em que ajuntava o conceito do suicídio ao marasmo do absurdo (termo que havia de caracterizar a problemática existencial de toda uma geração de autores e pensadores) da vida.
Em 1943, juntamente com Jean Paul Sartre, fundou o jornal de esquerda Combat, de que foi editor até 1947, ano em que publicou o seu terceiro romance, com o título La Peste (A Peste), uma alegoria à ocupação da França pelos Nacional Socialistas em que os comportamentos humanos em situações extremas são cuidadosamente analisados. Rompendo pouco tempo depois com Jean Paul Sartre, líder da corrente existencialista, Camus publicou L’Homme Revlté (1951, O Homem Revoltado), coletânea de ensaios dedicados à génese histórica do Ateísmo. La Chut (1956, A Queda) retoma pela narrativa a problemática da justiça humana, sempre em torno da célebre frase de Dostoievski: “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”.
Galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1957, Albert Camus faleceu prematuramente a 4 de janeiro de 1960, num acidente de viação ocorrido nas cercanias de Sens, em França.

Obras

Révolte dans les Asturies (Revolta nas Astúrias), ensaio de criação coletiva;
L'Envers et l'Endroit (O Avesso e o Direito), ensaio;
Noces (Núpcias), antologia de ensaios e impressões;
Réflexions sur la Guillotine (Reflexões sobre a Guilhotina);
L'Étranger (O estrangeiro), romance;
Le Mythe de Sisyphe (O mito de Sísifo), ensaio sobre o absurdo;
Les justes (Os justos), peça em cinco atos;
Le Malentendu (O malentendido), peça em três atos;
Lettres à un ami allemand (Cartas a um amigo alemão), publicadas com o pseudônimo de Louis Neuville;
Caligula (Calígula), peça em 4 atos;
La peste (A peste);
L'État de siège (Estado de sítio), espetáculo em três partes;
L'Artiste en prison (O Artista na prisão), prefácio sobre Oscar Wilde;
Actuelles (Atuais) I, Crónicas,1944-1948;
Actuelles(Atuais) II, Crónicas, 1948-1953;
L’homme révolté (O homem revoltado);
L'Été (O Verão), Ensaio;
Requiem pour une nonne (Réquiem para uma freira);
La chute (A queda);
L'Exil et le Royaume (O exílio e o reino), contos;
La Pierre qui pousse (A Pedra que brota);
Carnets I (Cadernetas I), maio 1935 - fevereiro 1942;
Carnets II (Cadernetas II), janeiro 1942 - março 1951;
Carnets III (CadernetasIII), março 1951 - dezembro 1959;
La Postérité du soleil, photographies de Henriette Grindat. Itinéraire par René Char (A posteridade do Sol, fotografias de Henriette Grindat. Itinerário por René Char);
Les possédés (Os possessos), adaptação ao teatro do romance de Fiódor Dostoiévski;
Résistance, Rebellion, and Death (Resistência, Rebelião e Morte);
Le Premier Homme (O primeiro homem), romance inacabado;
La mort heureuse (A morte feliz).

Prémios à Obra


(in http://www.infopedia.pt/$albert-camus






Ações de promoção do livro Leitura e Literacia

Ação -1
Dia 03 de novembro – Dia Mundial do Homem












Exposição Bibliográfica sobre a temática: “O Homem”

“O Dia Mundial do Homem “tem como objetivos celebrar a masculinidade e as valiosas contribuições positivas de homens para as comunidades e sociedades; promover e apoiar a igualdade de géneros; encorajando homens a cumprirem com suas responsabilidades e encarar os desafios que enfrentam na sociedade de forma positiva; demonstrar força de carácter e coragem para com os problemas que os homens enfrentam na sociedade, contribuindo para a construção de comunidades melhores e mais fortes e melhorar a saúde dos homens.”




Ação -2
Dia 07 de novembro – OUTRAS LEITURAS –"REDACTED" (Censurado)

FICHA TÉCNICA
Realização
Argumento
Elenco





“Brian De Palma recolheu ao longo de dois anos imagens de televisão e vídeo publicadas nos media a americanos e internacionais e com elas confronta o público com um filme sobre as atrocidades cometidas pelo exército norte-americano na última Guerra do Iraque.”

Prémio para Melhor Realizador no Festival de Veneza de 2007.


Ação -3
Dia 08 novembro – Dia Europeu da Alimentação e da Cozinha Saudáveis






Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Alimentação e Cozinha Saudáveis”




Ação - 4
Dia 11 de novembro – Dia de São Martinho








Exposição Bibliográfica sobre a temática: “S. Martinho”

Ação - 5
Dia 14 de novembro – Dia Mundial da Diabetes








Dia Mundial do Diabetes adotou a campanha 
“Keep Calm e vista azul”


Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Diabetes”




Ação -6
Dia 15 de novembro – Dia Nacional da Linguagem Gestual Portuguesa
Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Linguagem Gestual”





Ação – 7
Dia 16 de novembro – Dia Internacional da Tolerância


  
“ A tolerância é uma condição para a paz e um mecanismo de criatividade e inovação. No nosso mundo cada vez mais interligado, promover a tolerância é a forma de construir a harmonia de que necessitamos para responder aos desafios e garantir um futuro melhor. “

Mensagem do Secretário-Geral da ONU




Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Tolerância”

Ação – 8
Dia 20 de novembro – Dia Internacional dos Direitos da Criança


Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Direitos da Criança”





Ação – 9
Dia 24 de novembro: Dia Internacional da Cultura Científica
e Dia Mundial da Ciência







“A Ligação da ciência com a sociedade, a compreensão pública da ciência e da participação dos cidadãos na ciência são essenciais para a criação de sociedades onde as pessoas têm o conhecimento necessário para fazer escolhas profissionais, pessoais e políticas, e participar no mundo estimulante da descoberta.”



Exposição Bibliográfica sobre a temática: “Ciência, Ciência pela Paz e Cultura Científica”



DDCSCD - Biblioteca Municipal de Montalegre, Rua General Humberto Delgado, nº358
5470 – 247 Montalegre
Telef. 276 510 200

Horário: segunda e quarta – 13.00h - 19.00h
terça, quinta e sexta – 9.00h-13.00h 14.00h-18.00h

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“Criar é também dar uma forma ao destino.”
Albert Camus





 

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